Todo bom filme, por mais espetacular que seja, começa sempre da mesma forma: nas páginas do roteiro. Esse é o alicerce das obra audiovisuais. Uma boa fundação leva a um bom resultado. Nesse curso, iremos aprender todos os segredos e técnicas usadas para a escrita de um roteiro cinematográfico. Desde das partes mais abstratas, como estruturas narrativas, até as mais tangíveis, como explorar um software para escrita de roteiros. Em um cenário onde storytelling virou um termo praticamente obrigatório na vida coorporativa, apreender a escrever e contar uma boa história se tornou um enorme diferencial para um empresário. Tanto para navegar a carreira, quanto para produzir peças audiovisuais mais impactantes. Inclusive, esse termo storytelling já está batido. Todo mundo já leu ou ouviu sobre o livro da Pixar. Por isso, esse curso é para quem quer ir além do básico e aprender as melhor técnicas usadas no cinema para aplicar na sua trajetória profissional.
Módulo 1
• O que faz uma história boa?
Para iniciar o curso, teremos uma discussão aberta sobre as histórias que no marcaram. O que torna memorável um filme, uma série, um livro ou, até mesmo, uma fofoca?
• Estrutura Clássica Narrativa.
Iremos analisar em detalhe a estrutura narrativa que é utilizada para conter 99% das histórias desde que o mundo é mundo. Entender essa fundação é essencial e obrigatório na jornada de um roteirista.
• Estrutura Não-Clássica.
Existe, claro, aquele 1%. Falaremos das exceções a regra e como, conhecendo bem as estruturas que regem uma história convencional, as vezes subvertê-las pode ser o caminho certo.
• Arco dramático.
Todo personagem de uma obra narrativa possui um arco-dramático. Existem, resumidamente, três tipos de trajetórias e compreendê-las é essencial para criar roteiros impactantes.
• Arquétipos, Diamante e Construção de personagens.
Além de compreender a trajetória do personagem, precisamos entendê-los intimamente para tornar a história memorável. Isso vale na ficção, quando construímos um personagem do zero, e em documentários, quando precisamos elevar ao máximo as características de um personagem já existente.
• Jornada do Herói.
A Jornada do Herói, de Joseph Campbell, é um tratado tão importante sobre a natureza das histórias que atualmente é uma das ferramentas mais usadas para a construção de roteiros no mundo. Iremos estudar essa estrutura que pode ser usada como guia na construção de uma narrativa.
• Os 4 tipos de história
Existe um sistema de divisão das histórias em quatro tipos: final feliz, final positivo, final agridoce e final triste. Pensar nos desfechos das histórias que queremos contar e o que é apropriado para cada situação é essencial para extrair o máximo do tema abordado.
Módulo 2
• As fases de um roteiro: Logline, Storyline, Sinopse, Argumento, Escaleta e Roteiro.
Aqui iremos desvendar todas as etapas de como são formulados os roteiros desde a página em branco até o momento em que uma história chega na etapa final pronta para a sua produção.
• Dispositivos de roteiro mais famosos:
Já ouviu falar em Plot Twist? Exposição? Macguffin? Arma de Chekhov? In Media Res? Deux Ex Machina? Esses conceitos são alguns dos dispositivos de roteiro mais famosos que iremos estudar para ajudar na construção de uma narrativa.
• Formatação de Roteiro Master Scenes.
Master Scenes é a formatação de roteiros padrão na indústria de cinema mundial. Esse modelo foi criado nos primórdios da indústria cinematográfica como forma de otimizar os meios de produção. Ou seja, dominar essa técnica, além de viabilizar a escrita de uma história, também pode economizar dinheiro.
• Softwares de Roteiro.
Para facilitar a aplicação do Master Scenes no dia a dia, foram desenvolvidos softwares para escrita de roteiro. Serão mostrados alguns dos softwares disponíveis, mas será dada a ênfase no Final Draft e WritersDuet.
• Exercício prático: 1) engenharia reversa; 2) roteirizando uma fofoca.
Iremos assistir uma cena já produzida para escrever o seu roteiro. Depois, será contada uma fofoca que teremos que transformar em roteiro.
Módulo 3
• A Poética de Aristóteles.
Essa obra é o alicerce da dramaturgia. Nela foi descrito tudo que se precisa saber para construção de uma boa narrativa, inclusive daí que vem a estrutura clássica. Nessa parte, iremos entender outros conceitos apresentados nessa grande obra.
• Comédia x Tragédia.
A dicotomia traçada por esses dois gêneros existe desde a Grécia antiga. Foi aqui que tudo começou. Nessa parte iremos estudar brevemente esses dois gêneros e o que define eles para aumentar o arsenal narrativo na hora de escrever.
• Gêneros Narrativos.
Também iremos dar uma pincelada nos outros gêneros narrativos que surgiram ao longo dos séculos para saber qual estrutura escolher para nossa história.
• Comédia e suas fórmulas.
Como a comédia é frequentemente empregada para além do gênero cômico, em filmes de outros gêneros ou até como recurso para tornar uma publicidade distinta, iremos estudar as teorias e os mecanismos das comédias mais a fundo.
• Aplicação dos conceitos para não ficção.
Após estudarmos todas essas renomadas técnicas, iremos discutir a aplicação delas em documentários e obras institucionais.
• Exercícios práticos: levantamento de propostas para aplicação para construção de logline, storyline e sinopse.
Os alunos levantaram ideias de aplicação dos conceitos aprendidos e irão formular as estrutura base para o desenvolvimento futuro do projeto.
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